sábado, 23 de dezembro de 2017

MULHERES SEM NOME (Martha Hall Kelly)

Sinopse: A socialite nova-iorquina Caroline Ferriday está sobrecarregada de trabalho no Consulado da França, em função da iminência da guerra. O ano é 1939 e o Exército de Hitler acaba de invadir a Polônia, onde Kasia Kuzmerick vai deixando para trás a tranquilidade da infância conforme se envolve cada vez mais com o movimento de resistência de seu país. Distante das duas, a ambiciosa Herta Oberheuser tem a oportunidade de se libertar de uma vida desoladora e abraçar o sonho de se tornar médica cirurgiã, a serviço da Alemanha. Três mulheres cujas trajetórias se cruzam quando o impensável acontece: Kasia é capturada e levada para o campo de concentração feminino de Ravensbrück, onde Herta agora exerce sua controversa medicina. Uma história que atravessa continentes — dos Estados Unidos à França, da Alemanha à Polônia — enquanto Caroline e Kasia persistem no sonho de tornar o mundo um lugar melhor. Costurado por fatos históricos e personagens femininas poderosas, Mulheres Sem Nome é um romance extraordinário sobre a luta anônima por amor e liberdade. Um livro inspirador, que encanta e comove até a última página.

Meus comentários: Documentário sobre as barbáries dos campos de concentração nazistas. E quanto mais livros sobre o assunto eu leio, mais percebo que o mal pode assumir formas inenarráveis, que há infinitas possibilidades para a crueldade. Mas o livro também fala sobre pessoas iluminadas, que doaram suas vidas tentando amenizar atrocidades. Interessante o fundo histórico da narrativa, mormente a licença poética da autora, tornando a leitura mais palatável para aqueles cuja sensibilidade não permitiria o término do livro. Só não concordo com o título, porque para mim foram mulheres com nomes (e com nomes que deveriam não ser esquecidos).

Comente

Postar um comentário

Agradeço seu comentário. Peço a gentileza de observar as regras de urbanidade e respeito.