quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

AGRIDOCE (Colleen McCullough)

SINOPSE: No seu primeiro romance épico desde Pássaros Feridos, Colleen McCullough narra a apaixonante história de dois pares de gémeas, tendo como cenário a Austrália dos anos 20 e 30. Todas elas se formam em enfermagem, mas cada uma tem as suas próprias ambições. As quatro irmãs Latimer não podiam ser mais próximas, mas cada uma delas tem os seus próprios sonhos: Edda quer ser médica, Tufts quer organizar tudo, a Grace ninguém pode dizer que caminho deve seguir e Kitty quer ser conhecida por outra coisa que não a sua beleza. São famosas na Nova Gales do Sul pela sua beleza e ambição, bem como pelo seu espírito, mas, à medida que se aproximam da maturidade, as perspetivas limitadas da vida que as espera é desmoralizante. Decidem inscrever-se todas juntas numa formação em enfermagem, uma nova opção para as mulheres que até então se tinham visto limitadas ao papel de esposas e mães. As irmãs Latimer irão conhecer novas pessoas e encontrar desafios que em muito contribuirão para o seu amadurecimento e independência. Conhecerão homens de todos os quadrantes sociais, agricultores, colegas no hospital e até homens com cargos públicos e políticos, e cada uma das irmãs terá de avaliar as suas decisões e aquilo que é para si mais importante. O resultado é por vezes feliz, outras arrasador, mas sempre agridoce.

Meu comentário: Os costumes do inicio de século XX são aqui esmiuçados de forma prazerosa ao leitor. Passado na Austrália de 1920, algumas vezes retrocedendo um tantinho e posteriormente avançando no tempo, mostra as lutas femininas por emancipação e independência de forma leve, não resvalando para um feminismo ferrenho. Os ingredientes básicos para um bom romance encontram-se presentes. Muito a favor do livro, causou-me estranheza o adiantado da medicina à época, as dissoluções conjugais e a livre sexualidade de personagens femininas, levando-se em consideração a epoca em que ocorreram.

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