terça-feira, 31 de março de 2015

AMOR E MEMÓRIA (Ayelet Waldman)

Narrativa sobre os judeus da Hungria, em 1945, conta a história de um oficial americano e de alguns sobreviventes judeus. Fala sobre o famoso trem do ouro, cuja carga tratava-se dos bens confiscados dos judeus. Não classifico como mais um documentário sobre o holocausto, pois, embora se situe no período do final da guerra, no meu entendimento é um romance, utilizando-se da guerra como pano de fundo. O desfecho é apresentado de uma forma interessante e dá ao leitor a possibilidade de saber um pouco mais sobre a nebulosidade da própria narrativa. Gostei.
SINOPSE:Em 1945, na Áustria, os vitoriosos soldados americanos capturam um trem repleto de riquezas indescritíveis – objetos que haviam sido confiscados dos judeus pelos nazistas. Entre os tesouros estão pilhas de relógios de ouro; montanhas de casacos de pele; caixas cheias de alianças de casamento; porta-retratos de prata; castiçais de Shabat e heranças de família repassadas por gerações.
Jack, um inteligente nova-iorquino judeu, é o oficial encarregado de guardar o trem, uma responsabilidade que fica ainda mais complicada quando conhece Ilona, uma bela húngara que perdeu tudo em meio às devastações do Holocausto. Setenta anos depois, Natalie recebe de Jack, seu avô, um lindo colar com o desenho de um pavão com penas de pedras preciosas, que fora achado no trem. Dentro do medalhão, está a fotografia de uma mulher desconhecida. Encarregada de devolver a joia à mulher da foto, Natalie deve mergulhar num submundo sombrio de negociantes de arte para descobrir a história por trás do medalhão. Mas se surpreende ao aprender sobre a vida fascinante de uma mulher feminista que lutou pelo direito de voto no final do século XIX em Budapeste.

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