segunda-feira, 4 de agosto de 2014

SUICIDAS (Raphael Montes)

Vou comentar sobre esta leitura, mas deixo bem claro que preferi não pontuar (ou dar estrelas), por questões de convicções íntimas. Por um lado, o autor é bastante imaginativo, o enredo é de fácil entendimento, embora eu não tenha apreciado descrições feitas em parênteses, como passos, segundos, choro. Deu a nitida impressão de um script, o que, para meu gosto foi cansativo e desnecessário. Embora em alguma parte da narrativa eu tenha adivinhado o desfecho, acredito que será uma interessante surpresa para os leitores.
Já li outro livro do mesmo autor e gostei (Dias Perfeitos). Mas... este livro é um que eu não indicaria para adolescentes ou para determinado segmento de leitores. Para mim, tem um travo perigoso de incitação, uma inconfundível mensagem subliminar que não apreciei. Se me questionam se o livro é bom, naturalmente é bem escrito e o autor realmente promete. Entretanto, me abstenho de indicar a leitura.
SINOPSE: Um porão, nove jovens e uma Magnum 608. O que poderia ter levado universitários da elite carioca – e aparentemente sem problemas – a participarem de uma roleta-russa? Um ano depois do trágico evento, que terminou de forma violenta e bizarramente misteriosa, uma nova pista, até então mantida em segredo pela polícia, ilumina o nebuloso caso. Sob o comando da delegada Diana Guimarães, as mães desses jovens são reunidas para tentar entender o que realmente aconteceu, e os motivos que levaram seus filhos a cometerem suicídio. Por meio da leitura das anotações feitas por um dos suicidas durante o fatídico episódio, as mães são submersas no turbilhão de momentos que culminaram na morte dos seus filhos. A reunião se dá em clima de tensão absoluta, verdades são ditas sem a falsa piedade das máscaras sociais e, sorrateiramente, algo muito maior começa a se revelar.

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